Queiroga defende dose de reforço para conter avanço da Ômicron

Ministro da Saúde participou neste sábado (15/1) de um ato de vacinação e testagem em João Pessoa (PB)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu neste sábado (15/1) a aplicação da dose de reforço para proteção contra a variante Ômicron. O ministro cumpriu agenda em João Pessoa (PB) para incentivar a população a completar o ciclo vacinal contra a Covid-19.

“É necessário aplicar a dose de reforço para que o organismo esteja preparado para se defender no caso de variante. O governo tem feito essas ações de maneira reiterada”, pontuou Queiroga no Hospital Universitário Lauro Wanderley.

O titular da pasta da Saúde reforçou ainda que a queda no número de mortes em decorrência da Covid-19 se deve à vacinação.

“Nós tivemos uma quebra expressiva no número de óbitos e isso se deve à força do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 162 milhões de brasileiros receberam a primeira dose e 135 milhões já completaram o esquema vacinal com a segunda dose ou dose única do imunizante. Foram aplicadas 16,7 milhões doses de reforço em todo o país.

Vacinação de crianças

Vinte capitais já definiram o início da imunização de crianças contra a Covid-19. Em 12 delas já ocorrerá neste fim de semana. A dose pediátrica da Pfizer pode ser utilizada no público de 5 a 11 anos.

Dez capitais anunciaram o começo da vacinação da faixa etária para este sábado (15/1): Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís (MA) e Vitória (ES).

Neste sábado, Queiroga ainda reagiu a críticas sobre demora para o início da vacinação das crianças. Ele afirmou não ser “despachante” de decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem de nenhuma agência reguladora.

“Quantos medicamentos, dispositivos ou produtos têm registro na Anvisa e não fazem parte das políticas públicas? O ministro da Saúde não é um despachante de decisão de Anvisa nem de agência nenhuma”, afirmou Queiroga. “O Ministério da Saúde é quem conduz a política pública e o ministro da Saúde é a principal autoridade do sistema de saúde no Brasil”, disse.

Por Metrópoles

 

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