SUS vai oferecer três novos medicamentos para tratamento de pessoas com HIV

Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) três medicamentos para tratar pessoas que vivem com HIV. Os retrovirais que passam a fazer parte da lista do SUS são o Darunavir 800 mg, o Dolutengravir 5 mg e o Raltengravir 100 mg (granulado). A inclusão dos medicamentos ocorreu por meio da publicação de três portarias da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde no Diário Oficial da União.

“A incorporação dos novos medicamentos no SUS tem como objetivo ampliar o elenco de antirretrovirais disponíveis, ofertando para as pessoas vivendo com HIV/aids, medicamentos com formulação mais adequada às crianças, com maior comodidade posológica, maior potência e com menor toxicidade. A disponibilização dos medicamentos vai proporcionar maior adesão ao tratamento e melhoria na qualidade de vida dos pacientes”, explicou Beatriz Kamiensky, especialista do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde.

O tratamento com a medicação recomendada ajuda a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos antirretrovirais é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.

O Darunavir 800 mg é destinado a pacientes vivendo com HIV, em falha virológica ao esquema de primeira linha (primeiros medicamentos usados) e sem mutações que indiquem resistência ao fármaco.

O Dolutegravir 5 mg é indicado como tratamento complementar ou substituto em crianças de dois meses a seis anos de idade. O medicamento se apresenta em forma de comprimidos dispersíveis.

Já o Raltengravir 100mg, granulado, está indicado para profilaxia da transmissão vertical em crianças com alto risco de exposição ao HIV. Considera-se de alto risco todas as crianças nascidas de mães que vivem com HIV e devem receber antirretroviral (ARV) como medida profilática para transmissão vertical. A criança é classificada em alto ou baixo risco de exposição, de acordo com critérios já estabelecidos em protocolos e diretrizes terapêuticas.

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, permanentemente busca aprimorar e qualificar as ações da resposta nacional ao HIV/aids, incluindo a oferta de novas tecnologias em saúde seguras e eficazes que impactem na qualidade de vida dessa população. De acordo com as portarias publicadas, a pasta tem o prazo de até 180 dias para efetivar a oferta dos medicamentos no SUS.

Fonte: Ministério da Saúde/Cidade Verde

 

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