Teresina: corpo encontrado na zona Leste é de suspeito de estuprar menina por 12 anos
Familiares realizaram o reconhecimento na manhã de hoje, no entanto, o Meionorte.com apurou junto ao IML que um exame de DNA para a confirmação da identidade ainda deve ser realizado.
O corpo de um homem que foi encontrado ontem (26), em estado de decomposição dentro de uma área de mata de um sítio localizado na região do bairro Morros, zona Leste de Teresina, foi identificado. Trata-se de Raimundo Nonato Sousa, de 64 anos, suspeito de estuprar uma adolescente de 16 anos, neta de sua companheira, por 12 anos.
Familiares realizaram o reconhecimento na manhã desta quinta-feira (27), no entanto, o Meionorte.com apurou junto ao Instituto Médico Legal (IML) que um exame de DNA para a confirmação da identidade ainda deve ser realizado. Documentos da vítima e de parente também ainda devem ser levadas ao instituto para os procedimentos legais e de liberação do corpo.
O idoso havia sido preso no último dia 18 após denúncia de familiares, mas foi solto no mesmo dia após prestar depoimento. Segundo relato do pai da vítima para a Rede Meio Norte, a adolescente era abusada sexualmente desde os quatro anos de idade.
De acordo com o Delegado Genival Vilela, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o corpo estava no local há cerca de três dias e apresentava uma marca na região da axila. O departamento também investiga as possíveis causas da morte.
Os abusos
A família relatou que só descobriu o caso, após a adolescente apresentar problemas psicológicos e aí tiveram acesso ao celular dela. A Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) passou a investigar o caso.
“É triste ter conhecimento de um fato como esse. Ela morava com ele e aos 4 anos de idade, ela narra, houve o primeiro abuso. Ele soube manipular tanto ela como a avó e manipulou elas duas, de uma forma, que ele manteve relações sexuais como marido e mulher, durante esses doze anos. Aí, quando ela foi morar comigo, gerou um certo ciúmes dele com ela, porque ela começou a namorar, e ele proibia ela de namorar, pressionava ela, coagia através de mensagem de celular e com isso ela começou a entrar numa fase depressiva e num dia, minha irmã teve acesso ao celular dela, e viu as mensagens dele. Após isso, eu entrei em contato com o delegado, onde ele me orientou como proceder. Fui na DPCA e fiz a denúncia”, disse o pai da adolescente, para a Rede Meio Norte.
Fonte: Meio Norte
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