Thiago Braz volta a superar francês e é bronze no salto com vara em Tóquio

A exemplo do que foi nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, brasileiro deixou Renaud Lavillenie para trás e, apesar das desconfianças, foi ao pódio

Thiago Braz parece gostar de não ser apontado como favorito. Em 2016, conseguiu a melhor marca da vida no salto com vara (6,03m) para superar a estrela francesa Renaud Lavillenie e conquistar um ouro improvável, com apoio do público no Rio de Janeiro. Este ano, chegou a Tóquio entre os candidatos, mas sob muita desconfiança. E mais uma vez as deixou as dúvidas – e Lavillenie – para trás e voltou ao pódio. Na manhã desta terça-feira (noite no Japão), o paulista de 27 anos ganhou a medalha de bronze com a marca de 5,87m no Estádio Olímpico.

O brasileiro garantiu o bronze após uma tentativa sem sucesso de Lavillenie, que não passou os 5,87m. O francês sentiu dores durante a prova e acabou fora do pódio.

O primeiro lugar, como esperado, ficou com o sueco Armand “Mondo” Duplantis, um dos ícones do atletismo mundial atualmente. O estadunidense Christopher Nilsen ficou com a medalha de prata (5,92m).

Thiago Braz na final do salto com vara nas Olimpíadas 2020
Thiago Braz na final do salto com vara nas Olimpíadas 2020Foto: Matthias Schrader – 3.ago.2021/AP
Percalços até a medalha
No ciclo olímpico até o Japão, Braz viveu uma série de percalços. O campeão olímpico no Rio é o único dos 53 brasileiros do atletismo nesta edição dos Jogos sem clube. O atleta defendia o Pinheiros, mas foi demitido em abril de 2020, no início da pandemia de COVID-19.
“Não tenho clube, decidiram deste jeito e não posso fazer nada. É triste. Mas, não sei se esperaram o tempo das Olimpíadas, não sei o que aconteceu. Também fiquei bem chateado… é triste. Não vou criticar, mas foi triste”, chegou a dizer Braz, depois da eliminatória em Tóquio.
O início do ciclo olímpico era promissor. O paulista nascido em Marília treinava na Itália com o técnico Ucraniano Vitaly Petrov. A ideia era chegar ao Japão com possibilidades de quebrar o recorde mundial da prova.
Porém, com saudades da família, Braz decidiu voltar ao Brasil para treinar com Elson Miranda. Há um ano e meio, depois da demissão do Pinheiros, retornou à Itália para completar o período preparatório para Tóquio novamente com Petrov.
Nos anos entre os Jogos do Rio de Janeiro e de Tóquio, Braz não conseguiu repetir a marca da final olímpica anterior. Mas, mesmo sob tantas desconfianças, brilhou no Japão e conquistou mais uma medalha.
 
Ciclo conturbado
No ciclo olímpico até o Japão, Braz viveu uma série de percalços. O campeão olímpico no Rio é o único sem clube dentre os 53 brasileiros do atletismo nesta edição dos Jogos. O atleta defendia o Pinheiros, mas foi demitido em abril de 2020, no início da pandemia de COVID-19.
“Não tenho clube, decidiram deste jeito e não posso fazer nada. É triste. Mas, não sei se esperaram o tempo das Olimpíadas, não sei o que aconteceu. Também fiquei bem chateado… é triste. Não vou criticar, mas foi triste”, chegou a dizer Braz, depois da eliminatória em Tóquio.
O início do ciclo olímpico era promissor. O paulista nascido em Marília treinava na Itália com o técnico Ucraniano Vitaly Petrov. A ideia era chegar ao Japão com possibilidades de quebrar o recorde mundial da prova.
Porém, cm saudades da família, Braz decidiu voltar ao Brasil para treinar com Elson Miranda. Há um ano e meio, depois da demissão do Pinheiros, retornou à Itália para completar o período preparatório para Tóquio novamente com Petrov.
Nos anos entre os Jogos do Rio de Janeiro e de Tóquio, Braz não conseguiu repetir a marca da final olímpica anterior. E as desconfianças e os problemas no caminho dificultaram a busca pela segunda medalha.

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