Topique | Polícia Federal faz busca e apreensão no setor de informática da Seduc

A Polícia Federal confirmou na manhã desta quarta-feira (30/10) o cumprimento de novo mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Topique, que investiga desvio de recursos destinado ao transporte escolar na rede estadual de ensino.

Em nota, a superintendência da PF no Piauí informou que a ordem judicial está sendo cumprida no setor de Informática da Secretaria de Educação do Piauí (SEDUC), localizada no Centro Administrativo do Governo do Estado.

A medida “tem a finalidade de recolher dados e arquivos de servidores públicos investigados pela prática de organização criminosa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e crimes de licitação”.

O mandado foi expedido pela Justiça Federal.

SEDUC SE MANIFESTA

Sobre a ação da PF, a Secretaria de Educação divulgou nota informando que está colaborando com as investigações. E reforça que “sempre se colocou à total disposição dos órgãos de controle para esclarecer quaisquer questionamentos, visando a transparência e o correto funcionamento da administração pública”.

OPERAÇÃO TOPIQUE

Deflagrada em agosto do ano passado pela Polícia Federal, com apoio da Controladoria Geral da União e do Ministério Público Federal, a Operação Topique desbaratou um esquema de fraudes em licitações para prestação de serviços de transporte escolar.

Na primeira fase da operação, 23 pessoas foram presas, entre servidores e empresários, investigados por fraude que, segundo os investigadores, ocasionou prejuízo de R$ 119 milhões aos cofres públicos, entre os anos de 2013 e 2015.

AÇÃO NO KARNAK

No mês passado, foi deflagrada a Operação Satélites, desdobramento da Topique. Desta vez, a PF cumpriu mandado inclusive no Palácio da Karnak, sede do poder Executivo, em busca de informações relacionadas a um servidor do Gabinete Militar, que já foi lotado na Seduc. 

Com os documentos e provas apreendidos na Topique, os investigadores descobriram que “empresários do setor de locação de veículos e agentes públicos atuam em conluio para fraudar licitações e celebrar contratos de transporte escolar com sobrepreço”. Com superfaturamento mínimo de 40%, causando prejuízo a recursos do Fundeb e do Programa Nacional de Transporte Escolar, os cálculos da CGU apontaram desvio de pelo menos R$ 50 milhões a partir de dois processos licitatórios fraudados.

 

Fonte: 180graus

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