Trabalhadores retiram calçamento de rua no Piauí alegando falta de pagamento: ‘vender para voltar para casa’

A obra é responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI). O órgão afirmou que os pagamentos foram repassados e o impasse foi gerado por problemas entre a empresa e os trabalhadores. O nome da empresa não foi informado.

Funcionários de uma empresa responsável pela implantação do calçamento em Miguel Alves, 117 km ao norte de Teresina, arrancaram a pavimentação de paralelepípedos de uma das ruas que recebeu o serviço na Localidade Mato Seco, zona rural do município, alegando falta de pagamento por parte da empresa.

Os trabalhadores foram à cidade para executar o serviço e relataram que precisam vender o material para poderem voltar para suas casas.

Procurada, a Prefeitura de Miguel Alves informou que a obra é de responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI).

À TV Clube, o órgão afirmou que os pagamentos foram repassados devidamente à empresa, e que o impasse foi gerado por problemas entre ela e os seus funcionários. O nome da empresa não foi informado.

Moradores do local registraram, em vídeo o momento em que uma retroescavadeira faz a retirada do calçamento em uma das três ruas que receberam o serviço.

Os funcionários da empresa alegam que, com os salários atrasados, não puderam sair da cidade e recorreram à ação, pois precisam vender os materiais da obra para assim voltarem para suas residências.

2ª situação incomum

Moradores de comunidade rural reclamam de asfalto construído sob postes de energia, em Miguel Alves — Foto: Reprodução

Moradores de comunidade rural reclamam de asfalto construído sob postes de energia, em Miguel Alves — Foto: Reprodução

Essa não é a primeira vez que moradores da zona rural de Miguel Alves testemunham uma situação incomum. Em fevereiro, uma estrada foi asfaltada mesmo com vários postes de energia elétrica localizados no meio da via.

Os postes foram sinalizados com listras pretas e amarelas para tentar alertar os condutores. Ainda assim, moradores de comunidades na região relataram que as estruturas atrapalhavam o tráfego e que já haviam sido registrados acidentes de trânsito no local.

Fonte: g1 PI


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