Veja o que foi debatido na última Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Patos do Piauí

A Câmara Municipal de Patos do Piauí, realizou no sábado (26.jun) no Plenário Luiz Deolindo de Souza, a última Sessão Ordinária do primeiro semestre de 2021.

Durante a sessão vários assuntos de interesse da comunidade patoense e da própria Casa Legislativa foram abordados pelos vereadores na tribuna.

O primeiro a usar a palavra foi o vereador Wilson (PSD), líder do prefeito na Casa, que iniciou relatando a viagem que o Joaquim neto fez a Brasília, cumprindo uma agenda na capital federal de dois dias:

“Esperamos colher, frutos dessa viagem, porque sabemos que estamos num momento difícil, em relação a verba, mas os municípios não podem parar e quando o prefeito do nosso município, como da cidade vizinha foram até a Brasília, acompanhados pelo deputado, com certeza alguma coisa acontecerá dessa viagem. Dizer também que nosso prefeito se filiou na AMVI. Essa união reforça a nossa região e também os municípios para buscar melhorias para os mesmos. Nesse encontro que Joaquim Neto com o  prefeito Toninho, o município também se comprometeu a participar da primeira copa AMVI de futebol, que vai está envolvendo vinte e um municípios. E dizer também que que o nosso município aderiu ao Selo Unicef, ediçao 2021/2024. Que possamos conquistar e tenhamos ganho real para nossas crianças e adolescentes”, desejou.

Wilson ressaltou que Patos está avançando: “Avanço da vacinação, mesmo com a vacina restrita, mas o nosso município está vacinando vários grupos da sociedade” e brincou “só não chega até nós vereadores”, e continuou: “Vereadores estão pedindo para incluir algumas pessoas, inclusive já foram vacinadas. Nós esperamos que chegue a toda  a população em breve, porque só vai realmente ter fazer o efeito esperado quando chegar na população em geral. E eu pergunto: porque não se falou nos comerciantes? São muito comerciantes,  um setor muito grande, e em breve vai chegar, porque vai englobar o município todo, povoado e cidade, logo essa cobertura vacinal será completa”, disse.

Para finalizar, Wilson falou da conclusão dos trabalhos do primeiro semestre: “Estamos encerrando aqui mais um período legislativo. Entraremos em recesso e esperamos voltar no mês de agosto com notícias melhores para o nosso município. Temos, efetivamente, algumas obras liberadas e com certeza essas obras trarão melhorias para nossa sociedade e qualidade de vida para a nossa população”, concluiu.

Segunda a usar a tribuna, a vereadora Zuleide Costa (PP) iniciu falando sobre o semestre legislativo:”Por aqui passaram vários projetos, aprovamos coisas importantes para o nosso município e esperamos que no segundo semestre voltemos todos com saúde para darmos continuidade aos trabalhos”, e ressaltou ”na sessão passada que com relação a vacinação da farmácia. Só destacou aqui, que a justificava era que o agente de saúde deveria ter avisado. Eu não sei se esse Agente de Saúde foi comunicado e ele não avisou o pessoal da farmácia. Mas,  concordo quando se fala que houve falha. Houve uma falha muito grande, porque salvo me engano, porque eu não não olho o  Instagram da prefeitura todo dia, mas eu vejo que está sendo divulgado os grupos quando vão ser vacinado. Por que não divulgou das farmácias na época?! Começa por aí a falha. Sandra avisou diretamente a Anderson, eh porque que ela não avisou diretamente a Ronildo?

A vereadora discorreu sobre medicamento: “Com relação a falta do medicamento da farmácia básica que eu havia cobrado aqui, e eu vi que que era normal, que medicação sempre faltava, concordo. falta, mas não três meses. Fico feliz que foram atrás, cobrando a dignidade, porque quem é prejudicado não somos nós, é toda a população que precisa e não tem muitas vezes, não tem condição de tá comprando seus medicamentos todo mês.”

Zuleide falou sobre as sessões ordinárias realizadas pela Casa: “Acho que mais ou menos na segunda sessão, não me recordo bem, houve quebra do regimento interno. Pensei que não fosse se repetir. Porém, eu vejo aqui quebra do regimento quinzenalmente. Passei pela Mesa Diretora, fui presidente, inexperiente, era minha priemira eleição, primeira vez que eu tava aqui. Então, eu sempre tive muito de ouvir, de ouvir e ouvir boas ideias e boas opiniões também. Sou uma pessoa muito acessível. Eu nunca quebrei o regimento, segui tudo direitinho. Mas, eu vejo aqui que aqui tá se formando dois líderes de situação. Muitas vezes uma é mais lider do que o outro, e sinceramente a situação tá se tornando insustentável, a gente vai acabar respondendo e partindo para o debate. Nós, vereadores, estamos aqui, fazemos uso da tribuna, mas a gente não pode tá debatendo com quem tá na mesa diretora. Quem tá na mesa diretora, tá ali para conduzir os trabalhos. É um ponto de equilíbrio entre as duas bancadas, a situação e oposição. E eu tô vendo aqui que a situação, hoje, é a última sessão do primeiro semestre, e desde a primeira sessão não mudou, continua a mesma coisa. Vamos deixar passar mais um pouco, para vermos como vai ser. Continua sempre a mesma coisa. Tá na frente da mesa, mas tá atuando como se tivesse na tribuna. Vou explicar aqui, ler um pedaço: ‘o presidente da mesa,  desempenha funções de legislação, administração e representante e jamais de defensor de prefeito ou secretários municipais. Exerce função de legislação, presidir plenário, orienta dirige o processo legislativo’… Nós temos  as duas bancadas: situação e oposição. Temos aqui também o líder que foi nomeado pelo prefeito na primeira sessão. Esperamos que no segundo semestre venha de uma forma diferente, porque da forma que está, não está legal, está quebrando o regimento e a gente vai acabar batendo de frente”, alertou.

O vereador Chico de Oseias (PP) iniciou seu pronunciamento fazendo um relato: “Essa semana uma pessoa me ligou de Picos reclamando que procurou um carro com a secretária, e a secretária de Saúde respondeu que não tinha carros, que os carros eram programados. sei muito bem que por mais que tenha carro, não tem carros disponível todas as horas. É difícil, principalmente nos dias que estamos vivendo hoje com essa pandemia. Agora,  o que muda muita é forma de falar. Estou falando em cima do comentário da pessoa me fez, estou com os áudio da pessoa e não vou usar, aqui. Programar carro para a saúde é difícil, não tem como, porque a saúde, ela não tem uma programação. Hoje, um adoece, amanhã é outra pessoa, não tem como ter essa programação,  a não ser em caso de exame e de consultas, mas em caso de urgência não tem”, e ressaltou ”então, se realmente a secretaria falou isso, ela reveja. Porque não acho que é da pessoa dela, tanto ela como o prefeito são pessoas educadas, civilizadas”.

Chico de Oseias também falou das sessões; “Dando continuidade ao a Zuleide falou aqui. Se não me engano, foi na segunda sessão que a presidenta falou que todos aqui já foram presidentes da casa, e que tinha o conhecimento de não quebrarmos o regimento interno da casa, então realmente são coisas que não deveríamos estar nos martelando, porque é realmente um negócio meio desagradável. Porque   temos um líder da situação para responder pelo prefeito na casa e na verdade está passando por cima do líder, porque assim todas as coisas está sendo respondidas pela presidente, e como disse a vereadora Zuleide, infelizmente vai chagar uma hora que vamos responder, porque tem coisas que estão sendo feitas e não devem ser feitas.Não estamos falando nenhuma bobeira em cima de artigo que o nosso advogado passou para gente. Relatamos o que estava acontecendo esse problema, acredito que não vai continuar. Particularmente não gosto de atrito, não gosto de desunião. Trabalhamos todo mundo junto é obvio que tem as discussões na questões de coisas que eu concordo,  o outro discorda, mas isso é normal, mas viver em um ambiente de trabalho desconfortável é ruim. Então, vamos simplesmente corrigir, olhar onde está errando e fazer as coisas de forma correta”, concluiu.

O vereador Tonhão (PP) foi sucinto em seu pronunciamento: “Estamos terminando o primeiro semestre do ano legislativo. Votamos vários projetos importantes. Dever cumprindo e queremos voltar o segundo período com fé em Deus, com todo mundo com saúde, para darmos continuidade ao nosso trabalho. Falar aqui um pouco a presidente. Tem direito de falar assim, se quiser falar alguma coisa: o vice-presidente assume e ela vem falar aqui, na tribuna. Ela tem o direito”, disse.

O vereador José Hélio o “Helim” (PP) foi o penúltimo orador da sessão a usar a tribuna e iniciou falando da sessão anterior:”Alguns pontos que a vereadora relatou, a questão dos medicamentos que vinham  faltando, e também cheguei a presenciar e as coisas pequenas se tornam repetitivas e às vezes as pessoas querem corrigir o que você fala nessa tribuna. Cada um pensa de um jeito de agir. Respeitamos a opinião de cada um, é obvio que sim, somos nove cabeças com a presidente, e existe questões e questões, e aqui eu já fui desafiado por alguma coisa que eu trago a tribuna, suposta pessoa vai lá e desafia que fulano tenha falado isso. Eu vou falar aqui  da questão de  uma coisa que eu achei desagradável para mim naquele momento da última sessão. Ques da pessoa que tinha ido até a secretaria, se for mentira é da pessoa que me confidenciou, e eu estou com alma limpa, não vou desagradar a pessoa e nem vou dizer o nome. Então essa questão de desafiar  o gestor público pode ser o secretario, presidente de câmara ou o prefeito, tem que ter cuidado quando for abrir a boca para desafiar”, e ralatou “eu fiquei triste na outra sessão, nossa presidente passou zap no meio da sessão para tirar dúvida .Isso não é papel dela, nós temos um líder aqui que pode fazer isso, e eu sempre me dirijo a ele quando falo das questões, e a gente para não bater de frente, não queremos bater de frente, nos resguardamos em leis que possam nos nortear, para que não atinjamos ninguém e na  conversa possamos resolver. A presidente pode reivindicar, querer defender a gestão, é lógico que sim, mas não em todas as sessões. Os vereadores de situação e de oposição, somos todos iguais, presidente é ponto de equilíbrio para que as coisas gerem normalmente. A presidente pode realmente ter uma linha de  raciocínio, trabalhar do jeito que ela quiser, agora vai ter uma hora que pelo o que está acontecendo constantemente, que a gente vai bater de frente. Na última sessão eu não ia bater de frente, porque estaria sendo desrespeitoso. Porque já tinha passado meu período de falar, a gente sabe que ninguém pode partilhar o presidente, a não ser depois que termina a sessão, para que possamos conversar.  O que a gente quer pedir aqui, é que temos o líder que é Wilson da situação. Eu sou o líder da oposição e aqui a gente só quer que  no próximo período, pedindo com gentileza, que as coisas tomem outro rumo, que não justifica aqui, a nossa presidente anota tudo, como ela fez comigo na última sessão. Quando tem uma pessoa da minha família que por exemplo, usa o serviço púbico, ela faz questão de citar o meu nome, como se a minha família não tivesse direito como todas as pessoas tem direito. Aqui foi citado de cestas, vacinas, eu me sinto assim com o se a minha família porque, sou vereador, eu não sei qual é motivo que leva a isso, de sempre está colocando meu nome , então eu peço para a senhora presidente, com todo respeito, que procure conversar com seus colegas, com o vereador Wilson, sei que todo começo é difícil e digo mais, quando a gente é presidente pela primeira vez a gente realmente encontra dificuldade. Então, é isso que eu peço e nós estamos terminado aí o primeiro semestre, vou falar da covid aqui um pouco, porque graças a Deus as coisas melhoraram no nosso município, tivemos patamares maiores. Elogiar qui, que a presidente vem passando todos os dias, lá no grupo de vereadores, a questão de quantas pessoas tem ativas. Quero pedir a Deus que de sabedoria aos homens públicos: presidente, governadores e nós vereadores e que nós tenhamos um segundo semestre melhor com realizações”, finalizou.

A vereadora Luzitânia Dias a “Taninha” (PSD) concluiu a sequência dos pronunciamentos:”Ouvi atentamente os discursos dos nossos colegas vereadores e tenho meus argumentos, tenho minhas respostas. Em primeiro lugar, eu não preciso que vereador leia artigo do que me é atribuído, porque eu sei, como também vi os que passaram por essa casa. Inclusive, vereador José Hélio, que foi o último presidente, por muitas vezes, eu vi, relatar coisas da administração, quando nós, da oposição falávamos, e sempre havia um jeitinho de falar e de dizer, vou levar até o prefeito, ou já trazia a resposta. Então, isso não está sendo só eu. E primeiro, não estou aqui pra defender prefeito, nem secretária de saúde e nem ninguém. Ao povo simplesmente, nenhum gestor. Agora, se tem uma coisa que eu sou, é de justiça. Eu sou uma pessoa que gosto da verdade, não é porque eu vou tá aqui sentada como presidente, até porque a vereadora Zuleide no início das sessões chegou a dizer que aqui ninguém era patrão, todo mundo era igual. Antes de ser presidente, eu sou vereadora também. Sei que tem outras funções, porque cabe a presidente vários e várias outras. Só que eu ouvi, um vereador falar uma situação que eu sei de que forma aconteceu, e eu não esclarecer a verdade.. eu não! Não é Taninha que vai estar sentada aqui. E se for preciso eu ir à tribuna, eu irei com toda a humildade. Se for preciso a partir do segundo semestre, eu saio aqui da mesa e vou falar da tribuna. Eu me recordo numa sessão remota, onde eu, com todos os direitos de falar, o presidente da época José Hélio, ameaçou várias vezes desligar o microfone para que eu não falasse. Então, já que vocês tem toda a liberdade de falar o que quiserem na tribuna, eu também tinha. E eu fui ameaçada de  desligar o microfone, porque eu necessitava falar aquilo no momento. Então,  houve essa falta de respeito comigo, e eu não cheguei aqui a falar nada. E até o momento, eu não desrespeitei nenhum vereador e nem irei desrespeitar, porque essa não é a minha função e nem meu caráter. Eu, simplesmente escuto coisa relacionada a gestão. E eu sei que não foi daquela forma, é difícil eu ficar calada. Se tiver alguém que acha que deve procurar o direito, por eu responder a verdade, esteja a vontade, pode procurar sem problemas. Porque até o caso que a vereadora Zuleide falou aqui, e eu falei que se fosse daquela forma, estava errado, eu fui saber da verdade sim, não sei quem foi a funcionária do Cajueiro que negou, que eu não sei quem foi, até porque as pessoas também muitas vezes não querem fazer a entrega, porque não se com liberdade. Que faltou a comunicação de ligar e perguntar se podia, eu sei. Mas eu tive conversando e sei que foi autorizada a pegar na unidade aqui de Patos no mesmo dia. E isso aqui, não foi falado”.

Taninha falou sobre a liderança da Casa: Wilson está aqui, ele é o líder sim, ele pode falar também,  mas muitas coisas, talvez ele Wilson não saiba da forma que eu tô sabendo, até como eu já disse, eu trabalho na saúde, tem muita coisas que eu sei que os outros não sabem. Então, eu gostaria de esclarecer aqui para o vereador José Hélio, eu jamais citei nomes de alguém. Eu citei do da cunhada do vereador  Wilson, que foi colocada na lista até por mim, na cesta básica. Como a gente de saúde, eu coloquei, entrei em contato com ela, ela disse, me ofertaram, porém eu não quis, porque acho que havia pessoas que necessitavam mais do que eu. Quando falei o nome da do meu compadre, do seu irmão, da esposa dele, é quando eu me refiro a serviço de saúde, eu quero citar o nome, não é dizendo que sua família não tem direito, todos tem direito, o SUS é o direito de todos. Eu não falei de vacina da dona Raimunda, eu falei só teste swab que era para saber que tinha alguns testes aqui no município que foi feito até em dona Raimunda, como em outras pessoas. Não é dizendo que não tenham direito. Não é citando que sua família ou o senhor não pudesse ter  direito a isso, mas eu gosto é de justiça. Quem me conhece sabe e eu não estou aqui para defender prefeito mas também não vou ver jogá-lo pedra e eu saber da realidade e ficar calada”, exclamou.

Taninha acrescentou “Essa pessoa que quebrou o braço lá do Bom Jardim, foi dado toda a assistência, tudo o que poderia ser feito o prefeito fez. Conversei com ele, então foi dado o material em quantidade. Aqui negaram. Lá no Cajueiro sim! Só que na hora que chegou aqui, foi dado na Unidade daqui e  isso não foi falado. Eu não gosto de ouvir as coisas sabendo de que forma foi e eu ficar calada. Muitas vezes eu estava sentada nesta cadeira bem aqui, e vi todos que passaram pela presidência, com exceção de algum, mas eu via as defesas em relação a administração passada, em relação aos pagamentos que não estavam sendo feitos porque não havia o recurso, então será que só eu não posso? Se for preciso eu irei para tribuna. Não estou desrespeitando nenhum colega, estou simplesmente respondendo a verdade”, concluiu a presidente da Casa Legislativa Patoense.

Veja no vídeo abaixo a sessão completa:

 

Por Portal Saiba Mais

 

 

 

 

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