Na tribuna, vereadores debatem “atendimento médico” durante sessão da Câmara Municipal de Patos do Piauí

Neste sábado (3.dez) a Câmara Municipal de Patos do Piauí realizou sua penúltima Sessão Ordinária do ano de 2022.

Presidida pela vereadora Luzitânia Dias a “Taninha” (PSD) a sessão contou também com a presença dos vereadores, Marlon Costa (PSD), Wilson Vieira (PSD), Cornélio Edmundo (PSD), Antônio Rufino o “Tonhão (Progressistas), José Hélio “Helim” (Progressistas), Chico de Oséias (Progressistas) e a vereadora Zuleide Costa (Progressistas).

A primeira a usar a tribuna da Casa foi a vereadora Zuleide Costa (Progressistas).

“Senhora presidente, colegas vereadores, bom dia! Como de constume inicio essa sessão  agradecendo a Deus por mais um dia de trabalho nesta casa. Justificar minha ausência, infelizmente não pude estar presente na sessão passada.

Hoje, minhas palavras são poucas. Eu gostaria de lamentar o falecimento de João, conhecido por João de Lindô, do Morro da Onça, uma pessoa muito conhecida por sua simpatia, sempre simpático e receptivo  e por morar próximo à igreja, era bastante conhecido por todos. Confesso que me pegou um pouco de surpresa essa sua partida, mas não poderia de registrar aqui pela grande pessoa que ele foi.

Só deixar um pedido aqui também, é um período chuvoso, para que não deixem as estradas chegarem nas situações extremas, que eu sei que no período chuvoso não pode está passando mais aqueles lugares que estiverem bem danificados, que dê um ajeitadinha para que não cheguem a um ponto de ficar intrafegável.”

O vereador Chico de Oséias (Progressistas) foi o segundo a usar a tribuna e iniciou falando sobre a agricultura.

“No nordeste inteiro, não só aqui no nosso municípios, por maior que seja a cidade, a maioria, quase que 90% da população, elas dependem da agricultura, seja ela de que tipo, a a maioria é da agricultura familiar.

Eu particularmente se fosse prefeito, priorizava a agricultura familiar, colocando uma pessoa de conhecimento da área e dando condições a ele ára que le fosse atrás de recursos, principalmente aqui na nossa na região do povoado Cajueiro a qual  eu resido, boa parte  das pessoas  tem como pedir Caju.

Eu acompanho muitos municípios  a secretaria vai atrás de recursos  para que forneçam as mudas do caju e dá condições para que essas pessoas cultivem o caju. Aqui no nosso município não tem muito recurso. Essa semana uma pessoa me falou, reclamando da dificuldade que ele tá tendo  para conseguir  as mudas de caju para o seu cultivo.”

Chico de Oséias, após falar da agricultura, com enfoque no caju, foi o primeiro na sessão a falr sobre o atendimento me´dico no município.

“Com relação a essa tal médica, que a vereadora Taninha falou aqui, ela tem uma carga horária como todos os outros profissionais tem,  mas ela não tem o poder de lá chegar uma urgência, e simplesmente deixar de atender, porque ela fez um juramento.  O policial ele é policial vinte e quatro horas, o médico também.

Se nós, pessoas comuns, tivermos passando mal e se negar socorrer uma pessoa que está necessitada, nós podemos processar por isso.

Com relação ao doutor Ozanam, um médico com uma idade bastante avançada, não estou duvidando da capacidade dele como médico,  mas sim a questão de o paciente ele não ter o poder de escolher. Então, se o médico não está mais apto para exercer sua profissão, então vamos procurar um jeito para que seja substituído”, sugeriu.

O vereador José Hélio o “Helim” (Progressistas) em seu pronunciamento, também abordou a questão do “atendimento médico.”

Quero relatar aqui sobre o que eu cobrei na sessão anterior em que a colega vereadora, nossa presidente, entrou na questão e praticamente   tudo que eu falei, ela desvirtuou na matéria. Ela falava que a doutora fulana de tal é boa, não questionei essa questão. Se alguém está preferindo ela, eu falei da questão da urgência, eu não disse porque fulano não quer ir para Ozanan, questionei se ela é a médica de atender 15 pessoas, pois muito bem, serão 15 pessoas que ela vai atender. Agora, se chegar uma urgência lá, se ela não pode atender, vai ter que tomar outra providência. Foi o que eu falei. Idoso e criança tem prioridade. Se não da para atender, pois arrume um carro, tire para Jaicós ou para Picos, mas não pode acontecer isso.

Não estou falando porque o vereador Chico falou, porque já tinha falado na sessão anterior, porque a nossa colega presidente falou algumas questões que eu não citei. Eu citei o problema que não estava sendo atendido.”

O líder do prefeito na Câmara, vereador Wilson Vieira (PSD) discorreu sobre pacientes que estão escolhendo o médico para realizar a consulta.

“A questão de se escolher o médico, nossa colega respondeu que nem sempre se escolhe, porque eu já sai daqui com minha esposa tendo plano de saúde, tando com dinheiro,  fomos obrigados a ir para o Hospital Regional de Picos regional e sermos bem atendidos. Só para dar um exemplo.

Cheguei no Hospital do Dr. Oscar e em outros hospitais e não tinha médico disponível para atender.

Em relação ao  Dr. Ozanan, eu acho que quando se chega no hospital e só tem ele,  eu não vejo  ninguém reclamar. E a questão  se tirar é muito difícil, porque ele vai ter que provar algum erro dele. E você vai ter que abrir sindicância, alguma coisa assim. Além do mais, ele cumpre com os seus horários, honra os seus compromissos, cumprindo com o município e nós com ele”, destacou.

O vereador Cornélio Edmundo (PSD) abordou a questão da estrada, citada pelo vereador Helim.

“ Aquele riacho quando começou, era bem estreito. O projeto não tinha passagem molhada, nem tinha bueiros, e não podia deixar aquele pedaço sem fazer porque se viesse a fiscalização  não recebia. Então, tinha que jogar o material, que foi quando aconteceu e ficou pior,  mas o prefeito foi lá domingo com o engenheiro, achou por bem  a colocação de bueiros, e foi o que ele me disse hoje de manhã que vai tomar as providências, está esperando a estiagem.

E eu ando cobrando também a questão do proprietário da roça, porque ali tem que desmatar e tirar a venda de água, e segundo que o prefeito me falou, o rapaz não aceita mexer, aí fica difícil. E dizer também que no sábado passado a gente fez a troca da caixa de água lá do Umbuzeiro, essa caixa estava lá antes das eleições.

Não está resolvido o problema totalmente porque, lá a gente está usando duas bombas, tem a bomba que vai do posto para a cisterna grande em frente a casa de Luiz e outra bomba da cisterna para jogar lá para cima do morro.

Em relação à ampliação da adutora aqui que vai da tapera, na ampliar mais a caixa da tapera para que a água vá para uma parte lá do Umbuzeiro. O canos já estão lá, tem 2 mil metros de cano. Estivesse conversando com o prefeito esses dias, e ele pediu pra que esperasse até janeiro porque agora em dezembro, o gasto é muito grande devido ao pagamento do 13º salário do servidores municipais.”

A presidente da Casa, vereadora Luzitânia Dias a “Taninha” (PSD) foi a útima usar a tribuna durante a sessão.

“Em primeiro lugar, agradecer a Deus como sempre, por mais um dia do trabalho nesta Casa. Segundo lugar, gostaria de lamentar também a perca meio que precoce de seu João de Lindô em nome do meu amigo Zé de Lindô e Naza, eu cumprimento e deixo meus sentimentos a todos os familiares.

Eu gostaria de iniciar falando que fui pessoalmente na Empresa Equatorial, porque as contas de energia aqui da nossa casa não estavam vindo, e eu sempre entrando em contato, Iranildo também, e a gente não tinha uma resposta e, assim, como eu não quero deixar dívidas, fui até lá resolver isso, e a questão também sobre a energia daqui da Rua 7 de setembro, onde eles abriram lá uma reclamação que os aparelhos não funcionam e vão tentar tomar providências. No caso me prometeram um transformador, mas até lá eu não sei quando será colocado. Fui lá e deixei a reclamação registrada.

Eu gostaria de falar aqui a respeito dessa criança, vereador José Hélio, que a mãe reclamou. Que não foi atendida aqui, só que assim, eu gosto de tudo, desde a administração passada, o que eu trago para aqui para esta casa, eu gosto de primeiro saber dos fatos, da verdade, para que a gente não traga alguma coisa que não seja totalmente a verdade.  Então, esta criança, a mãe, não quis passar no postinho do Cajueiro, onde doutora Rute estava lá e é quem atende. Claro que se ela não tivesse, teria que vir pra cá e a mãe não quis, porque não queria a consulta com a Dra. Rute e para mim, isso para minha pessoa, é um absurdo. Porque não é mais nem só doutor Ozanam não, então assim, escolher médico, jamais alguém pode escolher. Nós não estamos em lugar que é particular, onde a gente exige ou procura um médico para se consultar, nós estamos tratando  do PSF e pode ter certeza, a Dra. Tamires mandou para mim uma nota explicativa falando de toda a situação. Até eu falei pra ela que eu não iria ler, porque tudo que ela estava explicando, quase tudo eu já falei aqui. Se ela quisesse se defender, ela poderia ir para um portal.

Ela me disse que até o momento não deixou de atender  urgência e jamais jamais vai deixar de atender. Agora também passar do limite dela,  ela disse que não vai. Aí quem somos nós para contestá-la. Uma médica, passou por mérito próprio  e no dia que ela não quiser mais trabalhar  ela pede demissão ao Governo Federal.

E Dr. Ozanam, nós temos que conviver sim, como falou o vereador José Wilson. Ele não se recusa a atender ninguém, eu já me consultei com ele várias vezes. Quando a gente está precisando, tem que procurar quem está.  E eu conheço médicos bem mais idosos do que Dr. Ozanam, inclusive eu tenho um plano de saúde, quando vou a Teresina, eu tenho um médico que eu consulto, que é bem mais idoso do que o Dr. Ozanam,  e nem por isso eu deixo de consultar. O problema é que uma parte, não toda, uma parte das pessoas querem isso. Isso é impossível querer escolher o médico na hora que chega no PSF.

E quanto à farmácia básica, eu sou situação hoje,  fui oposição e sempre que eu cheguei para cobrar, eu sempre olhava se as coisas estavam certas ou não, não deixava, por mais que a pessoa fosse de confiança, fosse minha amiga, não deixava me levar. Eu sempre gostei de ir, olhar e ver com meus olhos para que eu pudesse cobrar a verdade aqui.

Ei mesma como situação tenho ido muitas vezes na farmácia básica. Digo para vocês que vou lá, chego até tirar foto, pergunto, seja Kerle, seja outra que está, está faltando algum remédio de urgência? Quando está, elas me dizem. E eu sempre costumo perguntar, vou lá e olho, tá faltando? Tá não! Agora tem pessoas que usam determinado remédio de pra hipertensão, que na farmácia básica não tem. Eu tenho medo, mas eu já notei que tem tem pessoas que querem tudo na farmácia básica, infelizmente não tem como o prefeito suprir essa grande necessidade de todos os remédios, é até impossível. Mas os principais eles tão tendo todos, e tem a preocupação de não deixar faltar, até porque eu sou situação mas eu cobro.

Outro dia o prefeito me deu até o telefone da mulher da empresa, que hoje é outra empresa. E eu falo para ela, por favor, não deixe faltar remédio de urgência. Ela disse, não, é só avisar que uns dois, três dias antes, que a gente manda, até porque transporte tem bastante por aqui.

Mas eu já percebi que muita gente daqui quer todos os remédios da farmácia básica e é impossível”, concluiu.

Por Portal Saiba Mais

 

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