Escolha do candidato do PT à Prefeitura de Teresina será decidida por partidos, diz W. Dias
O ministro ressaltou a necessidade de debater o assunto em outro momento e focar no desenvolvimento do estado e do país.
Na manhã desta quarta-feira (14/06), o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome promoveu o lançamento do programa “Bem Social” na sede da Equatorial Piauí, em Teresina. O objetivo da iniciativa é oferecer novas oportunidades de emprego para os beneficiários do Bolsa Família. Durante o evento, o ex-governador do Piauí e atual ministro foi questionado sobre sua influência na escolha do pré-candidato do PT para disputar a prefeitura de Teresina em 2024.
Wellington Dias, em resposta, destacou que o momento atual não é apropriado para debater esse assunto. Ele ressaltou sua dedicação aos municípios, estados e esferas públicas e privadas, focando nas questões que são mais relevantes para o povo.
“Eu sou político também. Nunca tive nenhum receio de dizer, pelo contrário. Tenho muito orgulho em ser parte da política, mas cada coisa no seu tempo. O tempo agora é de plantar, a eleição é o tempo de colher e ela vai colher o que plantamos. De verdade, eu quero me dedicar aos municípios, estados, esferas públicas e privadas naquilo que importa mais para o povo brasileiro”, pontuou.
INFLUÊNCIA NA ESCOLHA DO CANDIDATO
Quanto à responsabilidade de escolher o candidato, o ministro afirmou que cabe ao Partido dos Trabalhadores e às demais siglas da coalizão trabalhar em conjunto. Ele fez um apelo para que o ano de 2023, que não possui eleições, seja utilizado para enfrentar outros desafios.
“A direção do partido, integrado com outros partidos, é que vai cuidar [da decisão]. Eu tenho feito sempre um apelo para que o ano de 2023, que não tem eleição, a gente possa focar em um conjunto de missões, de desafios que temos na segurança, na saúde, no social, na educação, na geração de emprego. E vamos dialogar para que, por um entendimento, possamos tomar decisões”, salientou.
CRITÉRIOS
Quanto aos critérios para a escolha do candidato, Dias ressaltou que essa decisão é tomada pelos partidos, e não por um partido individualmente. De acordo com ele, é comum no cenário político brasileiro que os partidos estabeleçam regras e pactuações para determinar os critérios a serem utilizados na escolha.
“Quem toma a decisão são os partidos. Não é nem um partido individualmente. Pela cultura brasileira os partidos escolhem um regramento e a partir dele, em uma pactuação, se toma a decisão do critério a ser utilizado”, finalizou.
Fonte: OitoMeia
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