Ministro da Defesa cobra ações do TSE sobre transparência eleitoral

De acordo com Paulo Sérgio Nogueira, eleições transparentes são questões de soberania nacional e de respeito aos eleitores

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, encaminhou na quinta-feira 9 um ofício ao ministro Luiz Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em que pede à Corte que tome providências para tornar as eleições mais transparentes.

Segundo Nogueira, as Forças Armadas encaminharam sete propostas gerais ao TSE. No entanto, até o momento, não houve a discussão sobre as sugestões, “não por parte das Forças Armadas, mas pelo TSE ter sinalizado que não pretende aprofundar a discussão”.

“O processo eleitoral não se restringe às urnas eletrônicas”, afirmou o chefe da pasta. “Ele é complexo e possui particularidades técnicas que exigem tempo e aprofundamento para ser compreendido. Qualquer tipo de análise séria e consistente implica, primeiramente, conhecer esse processo.”

O ministro da Defesa destaca que, por se tratar de uma eleição eletrônica, os meios de fiscalização devem se atualizar continuamente, de maneira a exigir profissionais especializados em segurança cibernética e de dados. “Não basta, portanto, a participação de ‘observadores visuais’, nacionais e estrangeiros, do processo eleitoral”, ressaltou.

Nogueira argumenta que apenas o voto deve ser secreto, não a apuração. “Dessa forma, entende-se que a transparência do pleito deve orientar, permanentemente, a atuação das entidades fiscalizadoras e do próprio TSE.”

Na conclusão do ofício, o ministro da Defesa pede que a Corte Eleitoral tome medidas para melhorar o sistema eleitoral. “Eleições transparentes são questões de soberania nacional e de respeito aos eleitores”, observou.

Por Revista Oeste

 

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