Presidente da FMS diz que três hospitais de Teresina estão com 100% dos leitos ocupados

O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque,  manifestou preocupação na manhã desta terça-feira (26) com o aumento da taxa de ocupação dos leitos de Terapia Intensiva destinados aos pacientes com a Covid-19 na capital. De acordo com ele, pelo menos três hospitais da capital estão com 100% de ocupação em seus leitos de UTI

“O HUT tem 18 leitos de UTI Covid e estão todos ocupados; o [Hospital] Monte Castelo tem 20 leitos de UTI Covid e 17 estão ocupados; o Hospital Getúlio Vargas com seus 15 leitos também ocupados; o Hospital Natan Portela com seus 27 leitos também ocupados. A situação no serviço público de leitos de UTI já está se exaurindo, está chegando no seu limite. A população precisa ajudar”, alertou Gilberto Albuquerque.

De acordo com o Painel Epidemiológico da Secretaria de Saúde, atualizado na noite de ontem, a taxa de ocupação atual dos leitos de UTI em Teresina é de 72,4%. Dos 174 disponíveis, 126 estão sendo utilizados atualmente.

A última atualização do painel epidemiológico da Sesapi mostra que a taxa de ocupação também é elevada no Hospital Universitário. Dos 20 leitos existentes na unidade, 19 estão sendo utilizados, o que representa uma taxa de ocupação de 95%

Diante do cenário crescente de ocupação, o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, explica que Teresina trabalha para ter leitos clínicos e de UTI suficientes para atender demanda COVID, que vem aumentando. Ele também pede que a população ajude, mantendo as medidas de prevenção.

“Teresina está nesse momento trabalhando intensamente para que a gente possa ter leitos suficientes de UTI e clínicos que possam atender essa demanda Covid, que tem aumentado nas ultimas semanas. A perspectiva epidemiológica é que ela suba muito na última semana de fevereiro e início de março.  Nossa estrutura está organizada da melhor forma possível para que a gente possa absorver esses pacientes”, disse.

“A população pode nos ajudar, se ela fizer o isolamento ou distanciamento, usar máscara, fazer a higiene das mãos, evitar aglomerações, isso vai acontecer em um número menor, então teremos melhores condições de atender, adequadamente, a população que precisar”, completou o presidente da FMS.

Por Natanael Souza/Cidade Verde

 

 

 

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