Marcos do Val se afasta do Senado; Marcos Rogério fica com vaga na CPMI

Senador disse que decisão foi tomada por motivos de saúde

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) decidiu se afastar das atividades parlamentares, nesta quarta-feira, 21, para cuidar da saúde. A informação foi confirmada pela equipe do parlamentar. Na terça-feira, 20, ele passou mal, foi atendido pela equipe médica do Senado e levado ao hospital.

Com seu afastamento, o senador Marcos Rogério (PL-RO) assume a vaga de Do Val na CPMI do 8 de Janeiro.

“O senador Marcos do Val buscará restabelecer a sua saúde o mais breve possível, para então voltar às suas atividades parlamentares com ânimo e combatividade renovados”, informou a equipe do parlamentar.

Na quinta-feira 15, a Polícia Federal (PF) deflagrou buscas e apreensões em três endereços do senador, sendo: na casa dele em Brasília, na residência dele no Espírito Santo e no gabinete.

Conforme noticiou Oeste, os policiais demoraram mais de duas horas no gabinete e saíram de lá com um malote. A ordem para tal ato partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na ocasião, Do Val não estava em Brasília, mas no Espírito Santo. Ele estaria comemorando seu aniversário, que aconteceu no mesmo dia. Moraes determinou ainda que a PF ouça o senador o mais rápido possível para apurar a suposta obstrução da Justiça — razão da realização da operação.

Na semana passada, o senador usou o perfil no Twitter para divulgar documentos então sigilosos da Agência Brasileira de Inteligência. Na quarta-feira 14, Marcos do Val fez uma publicação em que afirmava que as decisões do ministro são “anticonstitucionais” e que caberia aos senadores “fiscalizar, afastar e até ‘impeachmar’ ministros do STF”.

No mesmo dia, Moraes determinou também a suspensão do perfil do parlamentar no Twitter. Até o momento, a conta permanece interditada.

Na terça-feira 20, a bancada governista pediu a saída de Do Val da CPMI. A alegação foi que ele é investigado no inquérito que apura supostos atos antidemocráticos no STF. A solicitação foi remetida ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A resposta, no entanto, ainda não foi divulgada.

Fonte: Revista Oeste

WhatsApp do Portal Saiba Mais: (89) 9 9922-3229

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Portal Saiba Mais