Pelo menos 15 vereadores da Câmara de Teresina vão trocar de partido

O número representa, aproximadamente, 51% do total de 29 vereadores da Câmara Municipal

Os vereadores que concorrerão à reeleição em 2024 poderão trocar de partido a partir desta quinta-feira (7). O mecanismo está previsto, na Lei dos Partidos Políticos nº 9.096/ 1995, conhecido como janela partidária. A legislação também impacta na composição da Câmara Municipal de Teresina (CMT).

Pelo menos 15 vereadores que exercem mandatos efetivos na Câmara devem trocar de partido para tentar renovar o mandato. O número representa, aproximadamente, 51% do total de 29 vereadores que ocupam uma vaga na CMT.

União Brasil

Representado por três vereadores, o União Brasil pode sumir da Câmara Municipal em 2024:

– O vereador Luís André articula sua filiação ao Partido Liberal (PL);

– Teresinha Medeiros é cotada para se filiar ao PRD;

– Roberval Queiroz vai desembarcar no Democracia Cristã (DC), atualmente presidido pela esposa, Vani Queiroz.

Vereadores Luís André, Teresinha Medeiros e Roberval Queiroz (Foto: reprodução/ Câmara de Teresina)

Tucanos sob ameaça

O PSDB é o maior partido da Câmara de Teresina com quatro vereadores. As mudanças previstas são:

– Os tucanos Venâncio Cardoso e Gustavo de Carvalho já receberam o aval para se filiarem ao PT.

– O vereador Edson Melo – presidente da sigla na capital – pode não concorrer à reeleição e indicar o filho Hélio Melo.

Partido robusto

A concretização de acordos políticos firmados ainda em 2023 deve garantir ao PT a maior bancada da Casa, com sete parlamentares.

Além de Dudu Borges, Elzuila Calisto e Deolindo Moura – eleitos em 2020 – mais quatro nomes chegam à base petista:

– Joaquim Caldas, que assumiu a vaga de titular após a saída de Jeová Alencar, eleito deputado estadual, vai deixar o MDB;

– Pollyanna Rocha, com a relação estremecida no PV, deixará a legenda ambiental.

– Joaquim Caldas e Pollyana Rocha embarcarão rumo ao PT ao lado de Venâncio Cardoso e Gustavo de Carvalho.

Vereadores Pollyanna Rocha, Gustavo de Caravlho, Joaquim Caldas e Venâncio Cardoso (Foto: reprodução/ Câmara de Teresina)

Bancada reduzida

O PSD, presidido pelo deputado federal Júlio César Lima, ocupa três cadeiras no parlamento municipal. Todavia, Ismael Silva possui conversas avançadas com o grupo de oposição, liderado pelo senador da República, Ciro Nogueira (Progressistas), para se filiar a um novo partido.

Já o vereador Renato Berger não permanecerá na sigla para poder seguir na base aliada ao prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (Republicanos). Vinício Ferreira, presidente municipal do PSD, fica no partido com a missão de reestruturar a chapa proporcional.

Vereadores Ismael Silva e Renato Berger (Foto: reprodução/ Câmara de Teresina)

Novo partido

O PRD é o resultado da fusão entre PTB e Patriota, e vai abrigar pelo menos dois vereadores. O vereador Bruno Vilarinho, eleito pelo PTB, é o presidente estadual do novo partido. Markim Costa, que estava no Republicanos, também migrou para a nova sigla.

Vereadores Bruno Vilarinho e Markim Costa (Foto: Jonas Carvalho/ Portal ClubeNews)

Destino incerto

Quatro vereadores ainda articulam suas respectivas filiações. Alan Brandão (PDT) mantém conversas com partidos que integram a base do prefeito Dr. Pessoas, mas ainda não definiu seu futuro partidário.

Também ainda não confirmaram seus destinos políticos os vereadores Thanandra Sarapatinhas (Patriota), Valdemir Virgino (sem partido) e Neto do Angelim (sem partido).

Fonte: Jonas Carvalho/Portal ClubeNews


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