Veja os assuntos levados à tribuna pelos vereadores durante a sessão da Câmara Municipal de Patos do Piauí

A Câmara Municipal de Patos do Piauí, realizou no sábado (24.set) mais uma sessão ordinária, presidida pela vereadora Luzitânia Dias a “Taninha” (PSD), que contou também com a presença dos vereadores, Marlon Costa, Wilson Vieira, Sarrika, Chico de Oséias e também vereadora, Zuleide Costa.

Durante o grande expediente os vereadores usaram a tribuna da Casa e relataram e debateram vários assuntos relacionados ao município.

Vereador Wilson Vieira (PSD)

“Queri dizer que no município algumas obras estão em andamento, principalmente a estrada que da acesso ao Bom Jardim, por dentro. Quando finalizar dareeamos continuidade as outras. Era uma estrada que eu muito cobrei quando estávamos na oposição, cheguei a pedir ela para passarmos para o deputado Júlio César e foi uma semente plantada que está começando a surgi,r e eu acho que é uma boa para o nosso município. Ela ela melhorou e diminuiu o trafégo pela BR. Acrescento que as máquinas continuam recuperando algumas estradas.

Também aqui lamentar a morte de hoje, seu Zezinho, centenário 101 anos. Era uma figura que se encontrava na praça, morou no interior, mas veio morar cidade deixou até plantado um pé de manga. Meus sentimentos a toda família.”

Vereador Francisco Evaristo o “Sarrika” (PSD)

“Não tive presente aqui,  na última sessão, estive presente na Sessão Solene de inauguração e quero lamentar aqui o ocorrido lá no Cajueiro, um incidente. Porque há alguns anos atrás morreu uma criança. Ela saiu do colégio e foi para os bares e nessa semana teve um incidância. Tiraram uma criança de 13 anos, porque ingeriu cachaça e saiu desmaiada. Peço as autoridades que tomem providências sobre esse caso, porque não pode acontecer o que aconteceu antes. Tanto as autoridades, como os professores e Conselho Tutelar”, pediu.

Vereadora Zuleide Costa (Progressistas)

“Wilson adiantou a questão das estradas, coisas que eu vi, passei por lá, principalmente lá na casa de seu Faustinho. Eu acredito onde tenha visto um carro sendo atolado. O pessoal tentando desviar, está atolando o carro. Fiz um vídeo e mandei para o prefeito, cobrei para que possa ajeitar, porque já está com alguns dias desse jeito. Ele disse que hoje à tarde é para arrumar.

Quero  falar também sobre o poço do Morro da Onça. Apesar de já ter sido feitoa a limpeza, quero deixar minha crítica, porque demorou demais. Acredito que já está com um mês que o poço está quebrado. Pessoas me relataram que solicitaram pipa de água, não diretamente para o prefeito, mas pessoas ligadas ao prefeito e ficaram de verificar a demanda e simplesmente não deram resposta, coisa que eu acho desumano a gente sabe que a população precisa beber, tanto a população como os animais.”

Vereador Chico de Oséias (Progressistas)

“Eu quero aqui iniciar o meu discurso, parabenizando vereador Sarrika por ter abordado um assunto serissímo. Vereador Sarrika, só para complementar um pouquinho o que eu fico observando na saída das crianças da escola,  ficam um monte correndo de moto no meio das crianças é um perigo! Quero aqui frisar que  não é de hoje, não é fácil, mas poderia tomar uma providência para que não viesse ter um problema maior como atropelamento. Sei que é uma coisa que existe em todo lugar pequeno, mas não podemos esperar acontecer o pior lá no Cajueiro. Porque é um lugar que não tem polícia presente. Se tivesse alguma abordagem, dificultava.

Já que estamos no período eleitoral, eu quero abordar aqui um assunto que é ruim para todo político, seja ele de vereador a presidente da república. Eu tenho me esforçado nesses dois anos de mandato… Falar só desses dois anos! Passei o máximo presente com o povo. Não tenho escolha para mim, não  tem aquele negócio de quem votou ou deixou de votar, se me procurar e eu puder, eu tento ajudar. Mas, infelizmente é desmotivador porque de abril para cá, dentro dos meus conhecimentos com prefeitos de alguns municípios vizinhos, grande conhecimento graças a Deus eu tenho com amigos médicos, eu consegui  todas as cirurgias, exames, ressonância, tomografia, outros mais exames, estou frisando isso porque são os  mais caros. Consegui com a minha deputada federal cinco mil e trezentos metros de calçamento para o povoado Cajueiro, que está sendo concluindo. Isso é gratificante para nós, quando a gente vai atrás e consegue, mas aí vem a desmotivação: quando você chega na casa do eleitor isso que você fez não é reconhecido.

Eu vejo que a maioria, eu quero que as pessoas entendam o que eu estou falando, não estou generalizando, dizendo que é todos os eleitores, que me perdoe as pessoas que votam pelo que a gente faz, pelo o que acredita que vai fazer. Mas a tristeza é você se matar para conseguir fazer alguma coisa e chegar na casa do eleitor, aí a pessoa não considera aquilo você fez e depois você vai se endividar, falando o português correto, para tentar conseguir ir mais na frente com a política.

É uma é uma situação lamentável. Eu não vou citar nome, até porque uma questão de ética. Eu tive numa cidade vizinha recentemente  e o ex-prefeito de lá, que adminsitrou administrou o município por oito anos, dois mandatos. Quando ele entrou na política, porque todo mundo sabe que dificilmente o cara entra na política sem ter uma condição financeira mais ou menos, que não vai para lugar nenhum. Isso é a realidade. Ele entrou e tinha uma condição finaceira mais ou menos, hoje, o cidadão não tem uma motinha para andar. Ele anda a pé! É uma tristeza um negócio desse, porque é o seguinte, quando vejo isso com o cidadão, são pessoas que deixaram de comer para ajeitar o eleitor, para ajudar o município. Eu conheço um pouco da história dele e, infelizmente é desse jeito a situação, é complicada ! Você chega na casa do eleitor, o cara acha que você tem uma máquina. Enfim, todo mundo sabe o que acontece. Falo aqui sem nenhum pudor! É a realidade! Uma coisa que eu acho mais triste é cara ficar encobrindo uma coisa  que todo mundo vê, todo mundo sabe! Porque é assim na política: eu entrei sem aquela usura, vamos dizer assim, vamos usar essa palavra nordestina, e saiu da política  também porque é o seguinte, eu sempre falei para os colegas, sou um dos vereadores dos políticos do município que não fico com muita picuinha com prefeito, enfim, não sou muito de estar com picuinha, todo mundo sabe da realidade. Na política eu trabalho da seguinte forma, se eu subir na política, que é uma coisa que eu nem quero mais um dia, eu quis, mas hoje, não quero mais, se hoje eu cair na política, essa é uma vitória, porque pelo menos acaba com isso. Ser político é difícil! Você não tem hora de descanso, você não tem hora pra comer. O político atuante! Agora, aquele que está ali só pra está no meio dos outros, para infernizar, que tem igual tem um bocado, não estou falando do meu município, estou falando do modo geral! Em aí sim a politica é essa, que a maioria do povo quer aquela pessoa que cruza os braços  e desaparece, daqui quatro anos ele retorna para câmara. Agora, aquele  quer tentar ser atuante, ser aquela pessoa que tá no dia a dia, como eu e muitos outros, aqui, tô falando da minha pessoa, mas tem muitos outros aí que faz  e a gente ver o desgaste, não vou citar nomes. Mas tem pessoas aí que é a vida inteira na politica e está no dia a dia, eu tiro o chapéu para esse tipo de gente. Financeiramente não tem muitas coisas, mas é aquele cara de palavra, cumpre, quando chega nessa hora aqui, o eleitor não valoriza. Isso é uma tristeza! Estou fazendo esse lamento aqui, mas é isso aí!   Vejo muitas pessoas novas interresadas em entrar na política, eu até convido essas pessoas para entrar, que essas pessoas saibam como é a politica e tira aquela aquela dúvida e só aprendem às próprias custas. Porque você vê o outro, você acha que é coisa mais fácil do mundo. Estou falando da minha pessoa! Entrei porque quis, fico se quiser, continuo se quiser! Então estou fazendo esse desabafo! Estou triste com a política.Estou falando do meu município, porque é onde estou atuando, mas sei que os outros também são iguais. Converso com colegas dos municípios vizinhos e ser vereador de cidade pequena é pedir para morrer. Quando você entra numa politica de município pequeno, cidade pequena e você não tem recurso nenhum, se você ganhar, fica na UTI,  e se você perder, você morreu! De qualquer jeito você não tem vitória é só desgraça! Esse é meu discurso, bem diferente, mas é a realidade!”

Vereadora Luzitânia Dias a “Taninha” (PSD)

“Em primeiro lugar agradecer a Deus por mais um dia nesta casa! Dizer quem não viu, eu convido a ver nossa cozinha. Nossa, porque eu digo é de todos, é nossa!

Ontem eu consegui mais um um dos projetos que estava na minha cabeça, e eu havia pedido agilidade para que no dia da inauguração já estivesse aqui montado. É um armário projetado, porém não deu tempo, mas ontem vieram terminar. Estou mais uma vez satisfeita com os meus feitos graças a Deus. Dizer que saiu do jeito que planejei, do jeito que eu sonhei!

Gostaria também, quem está no grupo viu, a   situação da energia dessa rua. Eu já fiz um ofício, logo de imediato na segunda-feira para a empresa Equatorial, infelizmente a energia dessa rua é monofásica e não tem como segurar sequer uma central ligada. Então eles estão vendo a questão para que possa colocar trifásica nessa rua. Caso não faça, o  próximo presidente deve se programar para a energia solar. A empresa já foi notificada, já está nas mãos da da empresa.

Gostaria de falar aqui também da perda de seu Zezinho. Sou agente de saúde dele há quase doze anos. É motivo de aplausos, porque era a pessoa mais idosa da cidade, 101 anos. Recebi a notícia, a gente lamenta, porque a perca sempre é ruim e concordar um pouco aqui com o discurso do colega Chico Oséias, porque quem vive na luta sabe, eu já disse há muitas sessões atrás, que a minha decisão foi tomada não volto atrás. Não serei candidata, todos já tem conhecimento disso, porque não compensa, não pela questão financeira, porque isso a gente sempre viu vereador ganhar pouco, a gente sabe se virar de outras formas. A questão é o desgaste, o maior desgaste para mim principalmente,  é o psicológico. Até gosto de enaltecer e parabenizar Joaquim Neto e digo que ele não tem só uma cabeça, ele tem dez, porque não é nada fácil ficar no dia a dia aqui, como ele vivi, principalmente como prefeito, que a missão é bem mais pesada e muitos, não digo todos generalizando, mas muita gente realmente não reconhece. Algumas das pessoas não reconhecem a forma como a gente ajuda, então assim, estou realizada, estou satisfeita porque o que eu queria, eu fiz, então o progresso também graças a Deus está reinando os poucos, estamos mudando, é motivo de agradecer.

Quero deixar uma reflexão para as pessoas que ainda pensam diferente, que a política não deve ser conduzida como algumas pessoas acham, temos que observar quem trabalha para o bem da cidade, na hora da necessidade está aló do lado a lado. Então, as pessoas devem refletir, principalmente na hora da doença.”

Por Portal Saiba Mais

Com imagens do Portal Chico Pedrosa

 

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